Atenção!

"(...) apesar de ter mergulhado de cabeça nesse misterioso mundo das lesões neurológicas e suas possíveis consequências, não sou médica. Tudo o que coloco aqui são impressões e experiências pessoais. (...) Enfim, não sou uma profissional da saúde, apenas uma mãe muito, muito, muito esforçada em início de carreira".



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tudo Junto e Misturado

Perereco, hoje tem mais fotos do nosso natal que estavam perdidas por aí; tem vídeo na piscina com direito a imagens debaixo d`água!; tem como foi a festa de 1 aninho da primica Maria Antonia... E, por fim, tem uma última filosofada da mamãe aqui, já em clima de Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho. Vamos lá, senta que lá vêm letrinhas...

Então, é que desde que li a tal mensagem de natal que coloquei aqui, recebida da Ana Lúcia, mãe do Vítor André, fiquei com uma passagem específica na cabeça:


Finalmente, Deus dita um nome a um dos anjos, sorri e diz: "Para esta, mande uma criança excepcional".

O anjo cheio de curiosidade pergunta: "Por que justamente ela, Senhor?! Ela é tão feliz".

"Exatamente, responde Deus sorrindo. Eu poderia confiar uma criança deficiente a uma mãe que não conhecesse o riso? Isto seria cruel."


Sabe o que me pegou? O emprego da palavra 'cruel'. É que, pensa bem, para a grande maioria a crueldade em si estaria por si só no fato de qualquer pessoa ter um filho deficiente. Crueldade com os pais e, claro, com a pobre da criança, que já começa a vida em desvantagem...

Mas na mensagem o 'cruel' foi deslocado para outro âmbito. Que me fez pensar. E, por fim, concordar totalmente.

Bem, filho, é que, por um período, era inevitável não pensar em coisas como: 'Meu Deus, fizemos tudo certinho, pré-natal excelente, eu me cuidei tanto, tivemos acesso aos melhores médicos, hospitais, exames... e acontece isso! Enquanto que tem um monte de criança por aí que nasce na rua, em casa, sem cuidado nenhum! Tem mulher que tem um filho atrás do outro e nem liga pra gravidez, pra criança. Quanto mais baixa a classe, então, a responsabilidade se reduz mais ainda. Como isso foi acontecer logo com a gente, que, a princípio, teria muito mais chances de sucesso?!'

Mas aí, com o tempo, a revolta foi diminuindo, fomos caindo de amores por você e nosso discurso passou a ser outro: 'Meu Deus, imagina se ele tivesse nascido numa família com menos recursos, ou com menos esclarecimentos, ou menos senso de responsabilidade... O que seria dele? Com certeza se desenvolveria bem menos e as complicações ficariam bem maiores e sem controle... Ainda bem que o Antonio veio pra gente'.

E desde então nos sentimos mais responsáveis por você ainda, filhote. Te vendo nunca como um fardo e sempre como um presente. Mas, nessa passagem, tem algo que vai além do que eu e seu pai já conversamos. A exclamação correta agora seria: 'Imagina se o Antoninho viesse para uma família sem alegria, sem harmonia, sem amor?'

Decididamente, isso é o que mais importa. É o que faz a verdadeira diferença. Não sei como seria, por exemplo, se eu tivesse que encarar você sozinha. Ou pior, com o 'pai errado'. Porque é exatamente assim que eu enxergo o seu pai, como a pessoa mais indicada do mundo para estar comigo nessa missão. Arrisco dizer que ele é ainda mais certo do que eu. Que eu me transformei em certa pra você, bastante graças a ele. Ou que nós dois juntos somos o ideal pra você. Mas só assim, juntos. Aprendemos muito um com o outro durante essa barra toda e continuamos aprendendo todos os dias. Um com o outro e, lógico, com você. Mas isso só é possível porque te aceitamos e te amamos com toda a pureza da alma. E acho que isso só acontece quando se tem muito amor envolvido.

Fora nossas famílias que também te abraçaram, nossos queridos amigos... Enfim, você nasceu e se instalou num ambiente feliz. E isso torna tudo mais simples, mais bonito, mais fácil. É isso, a felicidade que já conhecíamos e que vivíamos foi e é capaz de tornar o difícil o mais fácil possível.

Por isso, dou razão ao Deus da mensagem. É mesmo muito cruel oferecer um pacotinho especial a quem não conhece o riso.

Mas o triste é que com certeza existem casos assim aqui na nossa vida cruel e real. E por essas mães ou famílias que tiveram ou têm que encarar uma realidade dura com suporte quase zero, só tenho a rezar e pedir a ele, Deus, que não as abandone mesmo. E que conceda o milagre de fazer o caminho inverso: que as torne felizes com a ajuda do amor de uma criança especial.

Afinal, como não se apaixonar por uma coisinha assim:

Almoço de Natal na casa do tio Luiz












Brincando com o bibi que a vovó deu:



























Na festa de 1 ano da prima. Olha que mesa linda, da Galinha Pintadinha!
















E, não podia faltar, na piscina, no dia 25 de manhã! Destaque para o vídeo final, com direito a imagens submersas do super power celular do papai





3 comentários:

  1. Nossa, ele é muito lindoooo! Conheci seu blog há pouco tempo mas adoro ler desde então... sou apaixonada pela carinha do Antonio! Vcs merecem este presente de Deus...
    Bjs e feliz ano novo,
    Renata

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  2. Coisa bonita, Adriana! Chega a ser emocionante ler tanto AMOR nesse post. Meus parabéns pela forma como conduzem isso tudo com tanta alegria.

    Eu aproveito pra desejar aqui um 2012 maravilhoso e que o Antoninho perereco seja dia após dia motivo de tanta felicidade.

    Bjs meus e da Sofia.

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  3. Nossa, que lindo Dri!
    Linda a forma como conduzem tudo, como o amor e a união se instalaram de vez na casa de vocês desde a chegada do AP.
    Desejo que esse amor, a união e a felicidade TRIPLIQUE em 2012. Que a chegada da Marina seja MEGA abençoada e que venha trazendo ainda mais alegrias para vocês.
    Tenho certeza de que são muito iluminados!
    2012 promete!!!! Marina gargalhando com AP e vice-versa, ele aprendendo com ela e vice-versa, ver o amor recíproco desses 2 não tem preço.
    TUDO DE MELHOR!!!!
    Beijão

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