Atenção!

"(...) apesar de ter mergulhado de cabeça nesse misterioso mundo das lesões neurológicas e suas possíveis consequências, não sou médica. Tudo o que coloco aqui são impressões e experiências pessoais. (...) Enfim, não sou uma profissional da saúde, apenas uma mãe muito, muito, muito esforçada em início de carreira".



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Do Início:

Oi perereco, oi pessoal... Mamãe deu uma sumida porque ainda estamos naqueles primeiros dias punks! Mas vamos combinar assim: sempre que eu tiver um tempinho, venho aqui postar algo sobre o início de Marina em nossas vidas, ok?

Vamos começar com o vídeo do parto. A recuperação do parto normal é melhor que a da cesária? Sim. Diria até que a do parto normal é praticamente imediata, mas... ver um filho nascer com tranquilidade, num ambiente de risco controlado e escutá-lo chorar!!!! Isso não tem preço.



E, tirando os dois primeiros dias em que a dor é bem desconfortável e que todos brigam para você não falar ao mesmo tempo em que não param de falar com você, a coisa é bem suportável. Eu adotei uma tática de falar baixo e devagar. Acho que funcionou. Senti dor por gases apenas uma vez no dia seguinte. Fora isso, o sofrimento maior é onde foi o corte mesmo. Arde muito no começo, depois parece que está esgaçando tudo e, por fim, à medida que o tempo vai passando, todos esses incômodos vão diminuindo progressivamente. No primeiro dia, qualquer movimento - até na cama - é dolorido e difícil; hoje - 6 dias depois - já até pego o Antonio no colo um pouquinho. O que ainda não consigo é abaixar até o chão e carregar peso por muito tempo. Mas também, nem pode... Amanhã vou na Isabella fazer a revisão, mas acho que estou me recuperando bem.

Ah! quero falar também da anestesia. É bem diferente. E pior. Talvez seja o que eu mais achei ruim entre um parto e outro. É uma sensação bem estranha, formiga e depois parece que tem o peso de um trem em cima de você. Dá um pouco de enjôo e uma sonolência desconfortável. Fiquei consciente o tempo todo, mas assim, me sentindo meio mal. Depois que a criança nasce e é aquele alívio, ficamos um período grande ainda para ser costurada e limpa. Dá muito nervoso ficar sem sentir as pernas por umas duas horas. Ver as enfermeiras mexendo comigo pra cá e pra lá me fez lembrar de você, Antonio, de como deve ser horrível mesmo depender dos outros para mexer seu corpo... E isso fez a mamãe te admirar ainda mais. Acho que você tem muito com o que lutar todos os dias e nunca demonstra que quer desistir.

Beijo meu guerreirinho. Beijo, pitoquinha.

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