Atenção!

"(...) apesar de ter mergulhado de cabeça nesse misterioso mundo das lesões neurológicas e suas possíveis consequências, não sou médica. Tudo o que coloco aqui são impressões e experiências pessoais. (...) Enfim, não sou uma profissional da saúde, apenas uma mãe muito, muito, muito esforçada em início de carreira".



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Brincar é o melhor Remédio

Filho, a gente fez uma bagunça danada no sábado... Foi um dia tranquilo de sol e ventinho gostoso. Apesar de você ter acordado com as galinhas - 5h20h, ninguém merece...

De manhã, foi pegar sol na pracinha com a tia Carmen e voltou com a perna listrada! Muito engraçado ver suas coxinhas - agora, grossas! - metade brancas, metade moreninhas. Papamos e você apagou.

Tanto que consegui até te deixar na cama sozinho. Uhu! Pois é, já falei aqui do quanto você é mal acostumado pra dormir. Acho que um pouco por culpa minha até, que assim que te trouxe da UTI não queria mais te largar e dormia mesmo com você nos braços. O tempo foi passando e aí, a gente foi tentando, pelo menos depois de adormecido no colo, te colocar no berço ou na cama. No berço, nunca funcionou. Desistimos e ele foi doado. Mas na cama, tivemos alguns períodos de sucesso. Mas o fato é que você nunca engrenou, passando a se acostumar a dormir longe da nossa respiração. Às vezes, cola, muitas vezes, não. Principalmente em fases difíceis como na época das convulsões e de noites com dores de dente ou desconforto gástrico. E assim estamos vivendo nesses quase dois anos de Antonio Pedro em nossas vidas. Mas serei justa. Temos conseguido nesses últimos dias te colocar na cama. Se não fica à noite toda, passa um tempo razoável. Mas foi a primeira vez que tentei e fui bem-sucedida na cochilada da tarde! É que é mais fácil quando você está exausto e isso acontece mais quando vem chegando a noite.

Bom, depois que acordou a gente brincou bastante no chão e aí sim começou a farra. Fizemos uma sujeirada danada enrolando brigadeiros para o almoço que teve aqui em casa ontem. Foi a primeira das comemorações do seu aniversário que está chegando. Esse primeiro round foi composto pela família do seu papai e na quarta, o dia de verdade, vem a família da mamãe cantar mais um parabéns pra você. Tivemos que dividir porque não cabe todo mundo de uma vez aqui em casa... Eu queria mesmo era fazer uma festa maior em algum lugar e chamar um galerão, mas... como você não colocou o botton e ainda estamos com alguns cuidados aí com a sua mangueira pendurada, achei melhor adiar para o ano que vem. Mas oh filhote, prometo que você vai ganhar uma festa à sua altura, combinado?

Você nem gostou tanto de comer brigadeiro, mas, em compensação, amou o granulado colorido. Botei na sua boquinha primeiro pra brincar, mas aí você começou a mastigar direitinho e fui dando mais e mais e mais até você ficar todo manchado com a tinta do negócio. Ok, não é muito saudável, mas para uma mãe que quase não vê o filho comer, foi lindo! Tenho certeza que a tia Tina aprovaria. E foi isso. Terminamos melados, grudentos e felizes. E é assim que vamos tentando mudar sua relação com a comida. Tentando introduzir as coisas em momentos descontraídos, com muita brincadeira e sem ansiedade. Ou pelo menos, sem tanta ansiedade... porque seria mentira dizer que eu não fico na expectativa toda vez que coloco alguma coisa na sua boca. Mas estou trabalhando nisso. Juro.

Beijo, perereco.


Antes da farra do brigadeiro, a gente tava brincando com os seus colares:









































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