Oi filhotinho, então, tô passando aqui pra contar que entramos no mês mais atribulado do ano pra nossa família. É que uma penca de gente nasceu em outubro, pacote. E aí, é um tal de bolinho pra cá, bolinho pra lá, sair pra comprar presente... Por isso, tivemos uma semana beeem cansativa. Mamãe está com as costas moídas e exausta. E você, idem.
Pra completar, voltamos a aumentar a dose do seu remédio, na verdade para a dose prevista pra ser a sua mesmo desde o início. É que por causa do pirepaque, lembra, tivemos que prolongar um pouco mais o período de adaptação. Enfim, desde quinta que você está tomando o remedinho de manhã e à noite e aí, está um dengo só. Um festival de beicinhos e chamego com a mamãe que é uma loucura. Adoro porque é muito gostoso ver você me requisitando. Mas quero também que você volte logo a ser o menino serelepe e seguro de si de costume.
É engraçado como estou podendo ver na prática como amor e carinho geram segurança. Nunca me senti o porto-seguro de ninguém como tenho me sentido em relação a você. Ter o alento de saber que ao te pegar no colo, você automaticamente pára de chorar é uma delícia. Faz com que eu me sinta realmente importante, como nunca havia me sentido. É como se finalmente eu tivesse encontrado a minha missão na vida.
Não critico e nem condeno as mulheres que optam por não serem mães, mas depois de experimentar essa relação que só quem vive entende, me solidarizo muito com aquelas, ao contrário, que tentam e não conseguem. Por isso, minha sensação é a de que vale tudo sim para ter um bebizinho sorrindo por simplesmente te ver. É uma das coisas mais fortes do mundo. Um sorriso de um filho é capaz de mudar completamente o seu humor, haja o problema que houver, esteja você vivendo o dia mais negro da sua vida. Quando aquela carinha te acha no meio da multidão, às vezes há metros e metros de distância, e te lança um sorriso acompanhado de um olhar meigo e sincero, o mundo pode explodir que você será lançada feliz pelos ares.
Vale à pena. É só o que tenho a dizer.
No dia 09/11/ 2009, nasceu o Antonio Pedro, meu filhote. E, com ele, uma nova Adriana. Por causa de uma asfixia, ele ficou 24 dias na UTI. De lá pra cá, temos vivido um dia de cada vez, aprendendo e ensinando. Por causa da tal asfixia, meu pequenininho teve uma lesão no cérebro, na parte motora. E o tratamento é fisioterapia. Exercício, muito exercício. E amor, carinho, paciência... Já foram muitas batalhas vencidas. A continuação dessa história, pretendo ir deixando aqui. Torçam por nós.
Atenção!
"(...) apesar de ter mergulhado de cabeça nesse misterioso mundo das lesões neurológicas e suas possíveis consequências, não sou médica. Tudo o que coloco aqui são impressões e experiências pessoais. (...) Enfim, não sou uma profissional da saúde, apenas uma mãe muito, muito, muito esforçada em início de carreira".
Oi
ResponderExcluirentrei no seu blog por acaso e me encantei com sia história!
Meu nome e Vanessa e virei mãe de uma menininha há menos de 2 meses...
E coincidências da vida minha obstetra e a dra Isabella q eu adoro!!
Li todos os seus post e já virei fa do Antonio Pedro!
Um beijo,
Vanessa e Mariana
E a Malu que agora fala minha mamãe? Eu quase morro. A coisa mais maravilhosa dessa vida é ser mãe, sem dúvida. Beijão pra vcs!
ResponderExcluirOlá! Filha,
ResponderExcluirQuase morri de saudade quando vi essa foto, que fofo que êle está! Faz quatro dias que não o vejo, ainda bem que amanhã vou estar com o meu lindinho. E vc tem razão, só quem teve o privilégio de ser mãe, sabe quanto vale o sorriso de um filho. Bj.
Vovó coruja.
Nana, o Antönio Pedro esta muito lindinho!!! Que risada mais gostosaaaaaaaa!! Ele ta enorme ja!!!Quero conhecë-lo assim que possivel viu! Ah, e ja virei fã de carteirinha dele e das suas postagens! Acho que vc deveria escrever um livro sobre esse assunto qd tudo estiver mais tranquilo, o que acha....Vc ta mandando muito bem!!!Bjks (Glaucia Rispoli, do predio)
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