Quero falar sobre isso porque é algo que tentamos em outro momento e não rolou. Por isso, acho legal dividir algumas experiências e possíveis argumentações.
Vou começar falando do porquê já havia testado antes e voltei a insistir agora. Simplesmente porque limar algum deslocamento é um sonho diário. Só quem é mãe especial conhece o verdadeiro significado do emprego da palavra 'maratona' quando nos referimos à agenda dos pequenos.
Pois bem, só que há mais ou menos 1 ano e meio, nossa investida foi frustrada. Aliás, não só com fisioterapia, mas com outras coisas também, como fono. Por que?
Bom, não dá para bater o martelo - como com nada nessa nossa vida atribulada - mas tenho algumas desconfianças.
O fator idade/maturidade é um. Acho que quanto mais vocês pacotinhos especiais crescem, mais entendem e colaboram com qualquer tipo de terapia ou tratamento proposto. Sou da linha de que vale conversar sempre. Explico muito direitinho pra você cada coisa que eu quero que você me ajude a acontecer. Não dá pra saber até aonde chega a sua compreensão, mas cada vez mais, posso afirmar que ela é imensa. E isso me deixa muito feliz. Não tenho ideia de quando ou se você vai falar um dia. Mas o fato de você entender as coisas, abre um leque gigante na possibilidade de comunicação.
Outra coisa é que também com o passar do tempo e a melhora de coisas como sono desregrado e rotinas malucas, fica mais fácil escolher horários mais propícios para a prática de qualquer coisa. Não faz muito tempo que nossas noites eram caixinhas de surpresas, por causa das suas dores medonhas no estômago. E se a criança não dorme bem, não fica bem durante o dia e vive tirando cochilos em horários diversos. E a bola de neve vai crescendo, crescendo... sem dar chance para um mínimo de planejamento. Nesse cenário, quando você acorda a criança para levar à fisio, ela pelo menos tem o caminho para se acortumar com a ideia e despertar. Mas quando a fisio ou fono ou o que seja, chega na sua casa, seu filho sai dos braços de Morfeu direto para o bolão.
Não que atualmente não haja dias em que a tia Gabi aparece e você não está morrendo de vontade de malhar. Mas é muito mais fácil te dobrar do que antes. Com a psicologia da conversa ou com o santo I-pad.
O espaço que se tem em casa é outro diferencial. Com a nossa mudança, aliás esse foi um dos grandes motivos de nos mudarmos, peguei o maior quarto da casa e fiz uma espécie de espaço de atividades bem bacana. Com tatame colorido, trilho no teto, toda a nossa bagagem de três anos em brinquedos - tudo à vista -, rolão, bolão, mesa de medek feita pelo papai... Enfim, uma sala digna de terapias, em casa. Isso incentiva muito. Eu, você e o terapeuta.
Cabeça linda!!!!! |
vovó de assistente. |
Marina papagaio de pirata. Tia Gabi chama ela de furacão. |
trabalhando o apoio de braço |
figuraça, minha irmã, querendo fazer junto. |
de pé. |
Esse quarto deve ser o paraíso :):) eita que eu e Matias tem que ir por ai qualquer dia ;)
ResponderExcluirAdriana, sempre acompanho seu blog, sou super fã do seu filho, acho ele a coisa mais linda....eu olho as fotos dele e acho muito parecido com o meu filho....algumas caras, alguns gestos lembram demais.... Bom, vc comentou que o Antônio tinha muitas dores no estômago, o Mateus tem muita dor também, gostaria de saber como que o antonio melhorou? E qual era o motivo da dor... Eu não sei mais o que eu faço, pq o Mateus esta chorando praticamente o dia inteiro.... Bjos
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