Atenção!

"(...) apesar de ter mergulhado de cabeça nesse misterioso mundo das lesões neurológicas e suas possíveis consequências, não sou médica. Tudo o que coloco aqui são impressões e experiências pessoais. (...) Enfim, não sou uma profissional da saúde, apenas uma mãe muito, muito, muito esforçada em início de carreira".



quarta-feira, 14 de março de 2012

Balanço - 2 meses

Passou meio em branco, mas a sua irmã fez 2 meses esta semana, Antonio. Graças a Deus, ela está ótima. Aliás, estamos todos.

Aí, como a cabeça está tranquila, estou tendo tempo para pensar e prestar atenção em algumas coisas.

Bem, nesses dois meses ficou nítido como há coisas que a Marina faz agora, que você permanece fazendo até hoje... como algo ainda do reflexo de Mouro, vulgo sustos com sons mais altos ou desconfortáveis e com coisas sensoriais como mudança repentina de posição ou simplesmente achar que vai cair. E também já percebemos coisas que a Marina já faz agora e você não faz até hoje... como conseguir se virar sozinha na cama, pra trocar de posição quando está dormindo; um controle já bem avançado de cabeça; e uma força danada de sustentação nos bracinhos, que já a fazem ficar apoiada nos cotovelos, quando está no nosso colo, de frente para nós.

Mas... essas são só as constatações mais doloridas. E seguindo a minha linha de atuação aqui no blog, elas só receberão 5% do espaço. Nos próximos 95, falaremos das coisas bacanas!

- Você sabe muito bem que ganhou uma irmã. Sempre que falamos dela ou a colocamos perto, você olha direitinho, quando perguntamos cadê a irmã.

- E ela tem feito muito bem a você. Passou uma fase de ciúme inicial e hoje você gosta em todas as vezes que a colocamos no seu colo ou do seu lado. Assim que ela chega, sua reação imediata é levantar a mãozinha para tocar nela. O benefício maior pra mim nisso tudo é que a Marina te acalma.

- E o engraçado é que quando ela está nervosa, chorando e tal, em vez de você ficar assustado também, sua reação é muito engraçada. Fica olhando pra ela, concentrado, como que tentando entender porque ela está assim. E aí falamos: fala pra irmã não chorar Antonio, cuida dela, faz carinho. Você ri. É fofo.

- Outra coisa que eu não sei bem se tem a ver com ela ou com uma graça divina é que quase que instantaneamente que a Marina nasceu e veio nos dar um pouco de trabalho extra, nossos trabalhos com você diminuiram. Acho que tem a ver com tudo o que nos aconteceu nos últimos meses: a chegada da ajuda da tia Carmen; a melhora no seu quadro nutricional e estomacal... mas a graça divina é por tudo ter se encaixado tão perfeitamente. Como se eu tivesse planejado. Aliás, acho que se eu tivesse planejado, não sairia tão bom. Estou falando do seu comportamento de um modo geral. Tem estado bem menos manhoso; muito mais disposto; chora pouco; dorme melhor; participa mais de tudo; como comentei, já está excelente na cadeirinha do carro; consigo ir sozinha com você para as terapias; tem tido um ótimo aproveitamento em todas elas... enfim, um salto 'vital' aí na sua escalada para a vitória. E a gente só agradece.

- Sobre a Marina em particular, ela tem coisas muito parecidas com você como a fisionomia já tão comentada, mas também muita coisa diferente. A começar pelas cólicas. A bichinha tem sofrido, coitada... você teve muito com o que se incomodar, mas não lembro de tantos gases e puns generalizados, acompanhados de chorinhos de dar dó. Outra coisa, engraçada, é que ela não gosta muito de beijos e carinhos no rosto. Tem que ver. A mocinha faz uma espécie de cara de nojo digna de teatro. Morro de rir. Também não é muito chegada a chamegos excessivos. Prefere dormir largada na nossa perna balançando do que aconchegada no colinho. Você até hoje adora um esfrega-esfrega e beijos de borboleta. Ultimamente temos treinado como dar 'upa' e você se diverte.

- Mas o chorinho de vocês tem um som muito parecido. E ela também faz um mega beicinho já!

- Por fim, eu juro, não tenho nada - absolutamente nada - do que reclamar ou falar de ruim sobre a aventura de ter tido outro filho em idades próximas, com o agravante do primeiro ser especial. Aí é que está, o agravante ainda não mostrou nada de grave. Pelo contrário. Antonio, não imagino melhor aceitação com a chegada da sua irmazinha.

E assim estamos. Felizes, muito felizes.


Olha a gorducha aí:

4 comentários:

  1. Parabéns,gente, pela família bonita e lutadora! Sigam com essa alegria sempre! Beijosss,
    Tia Eliane.

    ResponderExcluir
  2. Ai, meu Deus! Quanto tempo não passo aqui.
    Vou fazer um intensivão... rs!
    AP, seu lindo! Marina... Coisinha mais fofa :-)
    Driiiiiiiii, família linda!
    Beijão
    Nivea

    ResponderExcluir
  3. Gente, que delicia cremosa!
    E de bailarinas... Adoro!
    Marinoca está uma gostosura!
    Beijão pra familia querida,
    Thalita

    ResponderExcluir
  4. Nana, essa gorducha está uma gostosuuura mesmo! de vez em quando é meio brava mas fora isso é muito fofa!!! E o AP curte mesmo ela, não é? É tão bonitinho ver ele todo interessado com tudo que esta acontecendo com ela. E concordo, ele amadureceu muito com a chegada dela, parece até que ele pensou: " E! chegou mais um nessa casa, preciso ajudar a mamãe". Eu realmente, não sei como, vi as coisas se encaixaram direitinho, claro que o desenvolvimento dele conta muito, tb teve a presença diária da tia Carmen, além da ajuda de sempre do papai, mas mesmo assim... fiquei surpresa como deu tudo tão certo. Que bom, e graças a Deus,Amem! seguimos todos felizes e contentes com esses dois pimpolhos enchendo as nossas vidas de amor e alegria.
    Bjs nos quatro.

    ResponderExcluir

Seu comentário é muito importante para nós!